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Lula e a “Mídia Golpista” (parte 5)


Amigos, continuo impossibilitado de escrever novos artigos por absoluta falta de tempo, mas sugiro a leitura do oportuno artigo do amigo Marcos Pontes sobre o chamado “Plano de Direitos Humanos” assinado pelo presidente Lula no apagar das luzes de 2009. Para quem não está a par do assunto, o decreto prevê, entre outras coisas, a criação de um “ranking” das empresas de comunicação que mais “desrespeitam os direitos humanos”, além de incluir um outro mediador para resolver as pendengas envolvendo o MST, retirando assim poder do judiciário.

Infelizmente, trata-se de mais um passo no lento mais constante processo que vem minando a nossa democracia sob a regência do presidente Lula. Sobre este assunto, escrevemos uma série de artigos no mês de agosto onde lamentavelmente vemos cada dia confirmadas nossas suspeitas.

Discordo de Pontes apenas quando ele afirma que Lula está sendo manipulado por Dirceu e Cia. Na verdade, Lula é mais raposa que todos eles juntos. Todos sabem da tendência autoritária de Lula expressa ainda nos primeiros anos de governo quando sugeriu a criação de um órgão para “monitorar” a imprensa, logo após receber as primeiras críticas. Mais recentemente tem mirado também no Judiciário e até hoje não falou uma palavra sobre a incrível censura ao Estadão que completa hoje 165 dias.

O mais grave disso tudo é o excesso de cautela que alguns setores da impressa começam a ter ao falar do Governo, afinal são apenas empresas que vivem das receitas obtidas com a audiência. Como então bater de frente com um governo que tem 80% de aprovação popular?

REVANCHISMO POR DECRETO

Marcos Pontes

Não é difícil perceber que países com governo ditatorial, como forma sub-reptícia de conquistar a simpatia do mesmo povo que prende em caixas de fósforos de opções e liberdades, costumam colocar em seu nome termos que incluem esse povo, como, por exemplo a República Popular da China ou República Democrática Alemã, que era justamente a metade alemã sob o jugo soviético.

Não é à toa, portanto, que o Item I do Parágrafo 2° do Decreto N° 7.037 ou Eixo Orientador do dito cujo: Interação democrática entre Estado e sociedade civil.

Onde está a interação democrática se o tal decreto foi costurado nos escurinhos dos gabinetes do subchefe de assuntos jurídicos da Presidência da República e da ministra da Casa Civil? Se houve a tal “ampla discussão com a sociedade”, como diz o mui mal intencionado Vanuchi, ela se deu em foros da esquerda, sem a ampla participação popular e sem que em seus programas tenha ficado explicitado que das discussões românticas, utópicas e revanchistas sairiam os artigos, parágrafos e alíneas de uma constituição feita por meia dúzia para subjugar duzentos milhões.

Ao utilizarem os termos “democrático” e/ou popular, os ditadores sabem que seu autoritarismo não se coaduna com o modus vivendi de cidadãos do século 20, quando esse expediente entrou em moda, e nem do século 21, em que a Venezuela de Chávez sofre um paulatino golpe de estado, sistematicamente copiado e aprimorado por seus vizinhos.

Aproveitando-se da vaidade do presidente, seus assessores e conselheiros mais inteligentes vêm fazendo do Brasil seu quintal. Não são poucas as vezes, nesses sete anos de governo, que o presidente diz desconhecer medidas tomadas pelo seu governo. Do mensalão até este decreto, a desculpa da ignorância apareceu muito mais vezes do que poderia ser considerado razoável, em se tratando do mandatário que é comandado pelos a quem deveria comandar.

José Dirceu, Greenhalgh, Marco Aurélio Garcia, Dilma – cada vez mais – e o Göebels poderoso e vingativo, redivivo na figura despótica de Franklin Martins, são algumas das luas pardas que agem como titeireiros do boneco Lula. Manobram com sua ladainha escorregadia o gosto pelas câmeras e pelos jornais que inflam o ego do presidente e o fazem assinar o que bem desejam. A ignorância, a burrice política e histórica de Lula o deixam à mercê de seus manobristas, como reféns das vontades dessa tropa, ficamos nós, cidadãos desunidos.

Com a pecha de democracia representativa, também defendida no tal decreto, usa-se de uma redundância para dar forma às más intenções autocráticas. A democracia, definida como regime “do povo, para o povo e pelo povo” é, per si, representativa, óbvio. Os eleitos o são para nos representar. Não há democracia representativa, ou ela é democracia ou não. O sendo, já é representativa. Mas o enriquecimento lingüístico da expressão é uma outra mania desses legisladores do Executivo para incluírem “o povo” em decisões das quais ele foi excluído.

Entre os muitos absurdos que prega o decreto, um que vem chamando muito a atenção, é a terceira ou quarta tentativa desse governo de calar a imprensa que não lhe agrada. Já na primeira semana depois da posse, criou-se, pela imprensa amiga do Palácio do planalto, a terminologia PIG, Partido da Imprensa Golpista, para incluir qualquer veículo ou jornalista que se opusesse ao todo ou em parte às decisões do governante-mor ou de sua curriola. Até simples blogueiros passaram a ser incluídos nesse PIG pela imprensa amiga-remunerada, pelos partidários idiotas úteis, pelo próprio presidente ou pela turma que ouve o galo cantar, mas não sabe onde, como definia os Maria-vai-com-as-outras o grande Stanislaw Ponte Preta.

As tentativas anteriores frustradas, não foram suficientes para acalmarem a fúria de Dima, Martins, Dirceu e o próprio Lula, em calar que ousasse levantar a voz contra a ditadura que se estabelece paulatina e vagarosamente. Pois o tal decreto prevê o fechamento de jornais e revistas e a cassação das concessões de exploração de canais de rádio e televisão quando determinado veículo transmitir programa ou notícia que contrarie a vontade do poder central, fantasiado de “interesse público”. Lembra a marcha da Tradição, Família e Propriedade que apoiou profundamente o golpe de 64 e que foi muito criticada por essa mesma esquerda que a repete.

Por mais que negue o revanchismo – e falar a gente fala o que quiser, se há verdade nas palavras, é outra história – ele está explícito no documento e dá-se justamente por ter Lula provado da aprovação popular. A população começa a confundir – depois de muito esforço do ministério e da imprensa amiga – PT, Lula e governo. Tendo Lula 80% de aprovação popular, misturaram os três no mesmo caldeirão e utilizam-se dessa confusão popular para aplicarem seu socialismo. Se Brizola já falava no socialismo marrom, referindo-se ao socialismo que queria criar aos moldes brasileiros, a equipe inteligente, porém mal intencionada, traçou sua linha programática.

Num país em que até assassinato prescreve, pelo Código de Processo Penal em vigência, como justificar que a esquerda raivosa tente prescrever a Lei da Anistia e ressuscitar atos ilegais por parte dos governos de então, mais antigos que a própria Lei que os anistiou? Pior, por que só determina a investigação de crimes praticados pelos agentes do governo e não pelos praticados pela própria esquerda? Essa, aliás, tem sido uma característica muito forte no governo petista: a discriminação, o separatismo, a cisão entre classes, cidadãos e ideologias. Já jogaram pretos contra brancos; índios contra citadinos; pobres contra ricos… E assim tem-se mostrado nas sublinhas do decreto, criando discriminações contra seus opositores e os situacionistas. Um governo eleito para presidir para todos os brasileiros, teima em separar a população entre brasileiros e golpistas. Dá-nos um golpe atrás de outro e se fantasia de vítima.

Haviam várias esquerdas no período de exceção e hoje ela se divide em três: a que está contra o revanchismo, portanto vista como traidora pela situação; a completamente ignorante que vai para o lado que a maré bater, repetindo palavras de ordem e os discursos dos mandatários; e a que elabora o golpe à sociedade, capitaneada por Vanuchi e Dilma.

Não existe revolução essencialmente popular. Ela não ocorreu na Rússia de 1917, nem na China de Mao, nem em Cuba em 1959 e nem na marcha dos caras pintadas contra Collor em 1992. Todas as revoluções foram orquestradas por pequenos poderosos que ansiavam pelo grande poder. Aqui se desenha uma revolução socialista sob a batuta dos socialistas maquiavélicos, inteligentes, raivosos e vingativos. Usa-se a massa de manobra popular, alienada e ignorante e os donos do capital que sustentam qualquer governo, independentemente de ideologia, desde que mantenha o lucro (ironia os socialistas usarem os mais capitalistas para imporem sua revolução) para massacrar qualquer opinião contrária. Não se assustem se, depois de estabelecida essa república sindicalista ditatorial, voltarmos a falar de política a portas fechadas com medo dos alcaguetes e da polícia política que se formará (aliás, ela já existe desde que o PT é PT, apenas não foram lhes dadas as braçadeiras negras que lhe dão poder de prender, bater, cassar e matar a oposição).

O plano vem em forma de um decreto, ferramenta ditatorial tão combatida por todas as esquerdas quando eram oposição e os generais o utilizavam para comandar o país.

Os governistas lançaram o balão de ensaio de uma constituinte há alguns meses. Muito provavelmente esse projetão já estivesse montado e pronto para ser apresentado aos parlamentares como esboço da nova Constituição Federal. Como a idéia de uma Assembléia Nacional Constituinte foi, de pronto, rechaçada por boa parte da imprensa e pela parte da população que pensa e, por isso mesmo, viu desenhado o golpe que se armava, a camarilha parda que se esconde sob a saia da ministra-candidata resolveu fazer sua própria constituinte e conseqüente constituição, socialista, irada e revanchista.

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  1. David Sensu
    abril 1, 2010 às 12:30 pm

    Prezado, gostei de alguns textos seus, principalmente aquele: “Esqueçam os números e vamos para o blá-blá-blá”, já que o momento econômico é diferente, os números estariam apenas retratando isso. Achei curioso apenas que todas as suas opiniões, sobre qualquer assunto, estão alinhadas com o PSDB. Fico imaginando como um comunista (ex-comunista) pode criticar um programa de distribuição de renda como o bolsa-família e dizer que a contrapartida da educação foi retirada do programa. Falta informação ou é só parcialidade mesmo? Sei que todos nós (todos) somos parciais. O problema é muitos que tem acesso a esse blog não consegue perceber que se alguém alega ser “imparcial” ele só pode ser um enganador. Pode ser que seja um enganador de si e dos demais ou pode preferir apenas enganar aos demais, mas invariavelmente é um enganador. Peço a você, que caso realmente seu intuito seja verdadeiro de informar às pessoas sem deturpar a realidade, mas tentando mostrar a sua visão dos fatos, pare de se apresentar como alguém imparcial. Isso evidentemente você não é, afinal nenhum de nós é.

    • abril 1, 2010 às 8:30 pm

      Meu caro David,

      Já repeti isso aqui várias vezes:

      “Fui bem claro na minha apresentação, onde digo que TENTO ser o mais imparcial possível. Digo que tento porque a imparcialidade absoluta não existe quando falamos de política, economia ou qualquer assunto que tenha algum viés sociológico. Todos nós temos opiniões que se aproximam ou se afastam das ideologias, conforme o momento histórico e o amadurecimento da nossa percepção.”

      Portanto, não sou nenhum “enganador” como vc me rotulou. Aliás, não estou nem um pouco preocupado com rótulos que os fanáticos petistas adoram distribuir a todos que não rezam pela cartilha do deus Lula. Procuro estar sempre do lado da ética e não me levar por paixões políticas como no passado.

      Quanto ao Bolsa Família não critico o programa, e sim o uso político eleitoral que tem sido feito dele e a retirada da contrapartida da educação que existia na era FHC e que foi retirada, além, claro, da cara-de-pau de Lula de atrair para si todos os méritos do programa, quando na verdade é uma junção dos programas implementados pelo governo anterior. Isso é um fato. Vc é quem está desinformado, amigo. Antes, para receber a bolsa, o responsável tinha que comprovar que o aluno estava realmente na escola. Esta exigência hoje não existe. Talvez por isso o Bolsa Família tenha tido tantos usos ultimamente (para alguns trata-se do “Bolsa-cachaça”).

      Mas já que vc me chamou de enganador, gostaria que vc visse o seu ídolo Lula falando dos tais programas assistenciais agora mais recentemente (quando chama os críticos de imbecis) e quando ainda era oposição, quando dizia que os pobres “pensam com o estomago” e criticava os programas assistenciais da época. http://www.youtube.com/watch?v=VRxGdrcnDlg&feature=related

      Todo mundo tem o direito de evoluir, de mudar de opinião. Porém, em respeito ao seu próprio passado (e aos eleitores), Lula deveria no mínimo medir as palavras ao fazer tais pronunciamentos populistas. Infelizmente ele aposta na memória curta do povo e na sua “militância” fanática que não consegue perceber o quanto ele é cínico e desonesto.

      Portanto, amigo, meus ideais comunistas de ética, de luta pela igualdade e justiça estão intactos. O que mudou foi minha percepção da realidade. O mesmo, infelizmente, não se pode dizer do seu ídolo, este sim um enganador profissional.

    • Abbud
      abril 13, 2010 às 12:02 am

      David, como alguem que se diz esclarecido como voce, não percebe que o programa bolsa familia foi transformado no maior programa mundial de compra de votos, e de dependencia social, aonde a unica contrapartida é não ter renda formal suficiente para sobreviver, ou seja enquanto o beneficiário for miserável ele sempre terá a sua esmola garantida, se fosse um programa sério, como programas semelhantes ao redor do mundo, teria começo meio e fim, e não seria uma “muleta” eterna como é hoje.

      Na verdade hoje é um programa de distribuição de esmola, e não de renda que por definição deve ser sempre fruto do trabalho.

      Muito mais importante, seria um programa de distribuição de CONHECIMENTO e CAPACITAÇÃO com um programa federal de educação básica de qualidade universal, assim sim começaríamos a ter uma sociedade justa!

      Abraços

      • maio 20, 2010 às 8:14 pm

        Até concordo que compra votos, mas não é o objetivo principal.É melhor você analisar os dados do MEC com relação ao percentual dos alunos aprovados da rede pública com o percentual dos atendidos pelo Bolsa-cabresto. É muito mais que simples compra de votos, como você afirma. O eleitor rcebe um par de botas e luvas de pelica depois da eleição. Um luxo só…

        http://www.estadao.com.br/noticias/geral,bolsa-familia-eleva-aprovacao-escolar,549260,0.htm

        • maio 25, 2010 às 10:17 am

          Olá Émerson,

          Vale lembrar que a crítica sobre a compra de votos era feita pelo próprio Lula quando FHC lançou as bolsas que ele unificou com o nome de Bolsa Família (ver vídeo do antes e do depois: http://www.youtube.com/watch?v=khrWYPd3hRQ). Ninguém tem dúvida da importância de tais programas. A crítica é que o governo Lula retirou muitas contrapartidas que existiam nos programas iniciais, principalmente com relação ao Bolsa Escola. Por isso que hoje o programa é usado para os mais diversos fins. Para é um importante complemento. Para outros, trata-se apenas de um “Bolsa Cachaça”.

  2. maio 20, 2010 às 8:28 pm

    Por que você acha que um possível controle da mídia seria injusto, Amilton?
    Quantas vezes nos deparamos com homens públicos sendo sumariamente denegridos pelos meios de comunicação, haja visto que as acusações são descaradamente falsas?

    Não pretendo entrar muito em detalhes mas vamos usar episódios clássicos, como a briga de Brizola contra a rede Globo e a greve de fome de Anthony Garotinho.

    Você acha mesmo que nós estamos à beira de uma Venezuela? Tem muita diferença de lá e daqui. Na Venezuela, até armas foram encontradas em sede de televisão independentes para municiar os rebeldes. Aqui só se emprestaram carros de reportagem a torturadores.

    De fato, a imprensa não precisa de nenhum controle social. O que se precisa é de um atalho jurídico para processar os meios de comunicação difamadores. Isso sim.

    Em tempo: quando a Veja e O Globo foram condenados pela justiça no caso da greve de fome de Anthony Garotinho, a Globo já tratou de argumentar de que “somente reproduziu a matéria da Veja e que não o acusaram de nada”. A Veja foi condenada a dar na revista o mesmo espaço para publicar a defesa de Garotinho, mas estranhamente prefere levar as multas, que se não me engano, são quinze mil reais por dia de demora na publicação.

    • maio 25, 2010 às 10:10 am

      Emerson,

      Não vou nem me alongar neste assunto do controle da imprensa com vc, pois sua pergunta inicial já mostra o quanto está incondicionalmente envolvido pelo populismo lulista que tenta de todas as formas manter a imprensa sobre controle. Há muito tempo que Lula deixa escapar nas entrelinhas este desejo antidemocrático que a cada dia se torna mais evidente, a ponto de assinar o famoso projeto de “direitos humanos” que trazia nas entrelinhas um mecanismo do estado enquadrar as empresas de comunicação através de um “ranking” com a possibilidade até mesmo de cassação da licença da empresa, como acontece hoje na Venezuela.

      Se vc não lembra, a liberdade de imprensa é um dos pressupostos básicos da democracia. Se a imprensa erra, ela pode ser processada como qualquer cidadão que profira uma calúnia sem fundamento. Nem sempre o direito de resposta tem o mesmo efeito, mas certamente dos males o menor. É assim nas grandes democracias e deve continuar a ser no Brasil. Colocar mecanismos de controle sobre a imprensa é o mesmo que impor aos meios de comunicação uma auto-censura, algo semelhante ao que ocorria no regime militar. Isto sem falar que hoje já existe uma auto-censura nos meios de comunicação, pois além de ninguém querer bater de frente com Lula, ainda existe o mecanismo de retaliação publicitária do Governo através de suas estatais.

      Agora, francamente, citar o patético Garotinho foi demais… Sem comentários.

    • Abbud
      julho 30, 2010 às 11:44 pm

      Amigão Emerson apenas tres palavras básicas para voce: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

      Já os companheiros petistas evoluiram e pregam a Liberdade para o Governo, Igualdade para o Povo e Fraternidade para os companheiros…

      Parabéns Brasil, voce esta na vanguarda do mundo e no caminho certo…

      Abraços

  3. Ricardo carvalho
    junho 8, 2010 às 5:15 pm

    Estava achando o debate muito bom, até chegar ao final.
    Agora, francamente, citar o patético garotinho, prá mim é com minúscula,foi demais…
    Sem comentários.
    Engasguei, quase caí, passei mal de tanto rir.
    façam-me o favor, não tenho mais idade para isso

  4. outubro 16, 2010 às 7:34 pm

    A que midia você defende? Este cartel de 4 familias que dominam a comunicação do pais? Esta panelinha que acha que manda no pais? Puxa, coitados.

    • outubro 16, 2010 às 9:15 pm

      Ana,

      O fato de eu combater o populismo lulista automaticamente me coloca na posição de “defensor da mídia”. No entanto, se vc ler os meus comentários vai ver que tenho também um senso crítico também em relação à imprensa que, como todo ente democrático tem seus acertos e falhas.

      O que não concordo é esta mania da esquerda de ver conspiração em tudo, de ver a imprensa como um bloco uniforme que age de forma orquestrada, sempre em favor da direita, claro, afinal tudo que não é esquerda é logo taxado de direita, não existe meio termo.

      É a velha tática de desqualificar o crítico. Assim, o mérito da crítica fica em segundo plano e tudo vira uma mera disputa política entre o bem (o PT, naturalmente) e o resto (o mau).

      Sugiro que leia também minha resposta ao Artur Ramos, postada agora a pouco, pois ela vale também para vc.

      Abraço

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